Meu mundo mais limpo: assim são nomeadas as campanhas de recolha de resíduos sólidos no meio rural realizadas no município de Bandeirante há mais de uma década. A Secretaria Municipal de Agricultura e Epagri unem-se com um propósito em comum: reduzir o descarte incorreto dos resíduos advindos do consumo diário de produtos pelas pessoas. Em 2023 foram recolhidas 22,5 toneladas de resíduos sólidos, 1.889 unidades de lâmpadas e 48kg de pilhas, que tiveram destino correto.
A recolha de resíduos sólidos no meio rural teve início em 2011 com um processo educativo. Atualmente são divulgadas datas, roteiros e os materiais que são recolhidos e as famílias rurais aderem espontaneamente à campanha. segundo Francisca Freiberger, extensionista social da Epagri em Bandeirante, as famílias têm consciência de que descartar o lixo corretamente após o consumo é uma das formas de contribuir com o meio ambiente.
Destino ambientalmente correto
Os materiais recolhidos são lâmpadas, pilhas, baterias, pneus, botas de borracha, vidros, ferro, alumínio, eletroeletrônicos, plástico, papel e papelão. “Precisamos acordar para preservar o que ainda nos resta do meio ambiente e recuperar o que é possível, comenta Francisca. Ela detalha que a proposta contempla a separação, identificação e acondicionamento dos materiais por tipo, facilitando dessa forma o destino ambientalmente correto junto às empresas legalizadas para o recebimento dos resíduos.
A novidade deste ano foi a temática “do campo para cidade”, que ampliou a campanha para a área urbana, seguindo a logística utilizada no meio rural. O objetivo é criar uma conscientização ambiental em todo território do município. A Vigilância Sanitária e as agentes de endemias também se engajaram na campanha, sensibilizando a comunidade urbana a aderir.
“Além dos objetivos de preservar e recuperar o meio ambiente, outra proposta é reduzir a quantidade de resíduos destinados a aterros ou lixões, aumentando assim a vida de muitos produtos e reduzindo a utilização excessiva dos recursos naturais para esse fim”, comenta Paula Andrea Stringhini, engenheira-agrônoma da prefeitura.
