Cultivo sustentável e rastreabilidade de hortaliças unem instituições em SC

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As 30 famílias rurais beneficiadas pelo Programa Horta Santa comercializaram R$ 1,2 milhão em hortaliças no ano passado

Se hoje a população de 30 municípios do Extremo Oeste tem acesso a hortaliças limpas e com rastreabilidade em supermercados da Federação das Cooperativas Agropecuárias de SC (Fecoagro), é porque uma grande aliança foi criada em 2018. Um termo de cooperação técnica voltado para a produção sustentável e a comercialização com rastreabilidade reuniu as forças de várias instituições: Epagri, Cidasc, Fecoagro e Secretaria da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural. A iniciativa, chamada de Programa Horta Santa, beneficiou diretamente 30 agricultores da região de Palmitos.

O papel da Epagri é prestar assistência técnica e extensão rural aos produtores. Técnicos de 11 municípios orientaram as famílias para o uso de tecnologias como Sistema de Plantio Direto de Hortaliças (SPDH), cultivo em abrigos e Produção Integrada (PI), capazes de reduzir significativamente o uso de defensivos agrícolas com boa produtividade. Os participantes ainda foram capacitados em boas práticas de classificação e embalagem, uso do caderno de campo e cadastro no sistema de rastreabilidade e-Origem.

Em 2018 e 2019, foram realizadas 243 visitas de assistência técnica e 14 capacitações coletivas. Como resultado, os agricultores adotaram tecnologias de produção mais limpa, investiram em estruturas e equipamentos para melhorar os sistemas de produção e ampliaram as vendas.

Nesses dois anos, eles forneceram mais de mil toneladas de tomate, moranga, melancia e morango e 14 mil unidades de alface, brócolis, couve-flor, acelga, agrião e rabanete para 30 supermercados da Cooper A1, da Cooper Auriverde e da Cooper Itaipu. As vendas somaram cerca de R$1,2 milhão.

Volnei Sandri ampliou a produção e reduziu o uso de agrotóxicos

Foi graças a esse projeto que Volnei Sandri, de Riqueza, melhorou a forma de produzir hortaliças. Com apoio da Epagri, ele ampliou a produção de tomate de 500 para 3,5 mil caixas de 20kg por ano. O cultivo, que era feito no campo, agora está sob 23 abrigos. “As plantas ficam protegidas do excesso de chuva e a gente não perde o que planta. O uso de agrotóxicos caiu para menos da metade. E com a rastreabilidade, a gente garante que entrega alimentos seguros”, conta.

Para conhecer essa e outras histórias de sucesso, acesse o Balanço Social 2019 da Epagri.