Epagri avalia 10 variedades de mandioca de mesa produzidas em SPDH

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Dia de Campo em São João Batista avaliou o potencial de 10 cultivares de mandioca de mesa, ou aipim, no Sistema de Plantio Direto de Hortaliças (SPDH). Todas se saíram bem, com produtividade acima de 30 toneladas por hectare, que é a média em Santa Catarina. Uma das variedades do produtor, onde foi realizado o evento, chegou a 50 toneladas por hectare. O material com maior facilidade de cozimento foi o Ajubá, da Epagri. Na qualidade de classificação de raiz, para venda na caixa, saíram-se melhor as variedades Oriental, uma da Embrapa, a Estação, da Epagri de Itajaí, e dois materiais do Cetre (Centro de Treinamento) da Epagri, em Florianópolis, ainda sem nome.

Agricultor conseguiu zerar uso de herbicidas na lavoura de aipim (Fotos: Divulgação / Epagri)

Os experimentos foram conduzidos pela Regional da Epagri de Florianópolis na Unidade de Referência Técnica (URT) em SPDH localizada na propriedade rural de Eliazar Antônio da Silva, na comunidade Arataca, em São João Batista. O Sistema de Plantio Direto em Hortaliças é feito na região desde 2018. Atualmente, seis produtores adotaram o sistema. O agricultor Eliazar, por exemplo, com um manejo caprichado e seguindo as orientações da Epagri, zerou o uso de herbicidas na lavoura.

“O objetivo é mostrar aos produtores as cultivares trabalhadas na região e o processo de avaliação durante todo o ciclo da cultura, como germinação, desenvolvimento das plantas, época de floração, capacidade de arquitetura da planta em fechar a cobertura do solo, até o final do ciclo, quando avaliamos facilidade de arranquio, raízes comerciais e não-comerciais, peso de cada planta em raiz, em média, e produtividade por hectare”, explica o engenheiro-agrônomo extensionista da Epagri, Marcelo Zanella. “Depois, fazemos o teste visual de raiz para mercado, o descasque, o cozimento ideal e a degustação”, completa.

Produtores conheceram processo de avaliação durante todo o ciclo da cultura

O processo todo, lembra Zanella, começa com uma boa análise de solo, correção, uso de plantas de cobertura e entrada com a muda em área com bastante palhada para proteger a planta.

Os resultados do Dia de Campo servem de subsídios para produtores e técnicos tomarem decisões daqui para a frente.

Ouça essa reportagem no Panorama Agrícola, programa de rádio produzido pela Epagri.